A anagênese é a evolução progressiva de espécies que
envolve uma mudança na frequência genética de uma população inteira .Quando
um número suficiente de mutações atingem a fixação numa população de
tal maneira que existe uma diferença significativa em relação à população
ancestral, uma nova espécie pode ser designada. Portanto, a população vai se
modificando gradativamente, em função de continuas alterações nas condições
ambientais, o que resulta em uma população tão diferente da original que pode
ser considerada uma nova espécie.
A cladogênese corresponde a um processo evolutivo
que gera ramificações nas linhagens de organismos ao longo de sua história evolutiva
e implica obrigatoriamente em especiação biológica. Portanto, as
novas espécies se formam por irradiação adaptativa, isto é, a partir de
grupos que se isolam da população original e se adaptam a diferentes regiões.
Depois de longo tempo de isolamento , as populações originam novas espécies.
A especiação é o processo pelo qual uma espécie divide-se em
duas, que, então, evoluem em diferentes linhagens. A etapa crítica na formação
de uma nova espécie é a separação do conjunto gênico da espécie ancestral em
dois conjuntos separados. Subseqüentemente, em cada conjunto gênico isolado, as
frequências dos genes podem mudar como resultado das ações de forças
evolutivas. Durante esse período de isolamento, se diferenças significativas
forem acumuladas, as duas populações podem não mais trocar genes se voltarem a
ocupar o mesmo espaço. Surge então, uma barreira entre as duas espécies que
advêm da espécie primitiva e em isolamento uma da outra, elas se desenvolvem ao
meio em que vivem, e nesse contexto de reprodução tanto sexuada quanto
assexuada se reproduzem tornando espécies mais evoluídas.
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